O ponto de partida para a criação da coleção de inverno 2008 da JE SUIS surgiu após mergulhar na inesgotável dicussão de modernidade, revisitada por Marshall Berman em sua obra "Tudo que é sólido desmancha no ar". Inesgotáveis também são as possibilidades deste turbilhão, no qual o antigo sempre é destruído para dar lugar ao novo.
E num universo de mutação constante, nada é propriamente sólido, fixo, "conceituavel", mas sim, tende a adquirir novas formas, abrindo o comportamento individual em direção ao coletivo. Fazer parte deste processo significa vivenciar a emancipação da personalidade individual como nunca antes foi vivido.
A Proposta é permitir a experiência da liberdde de criar, possível a cada um de nós por meio da expansão da sensibilidade. A "obra" criada pelo estilista será apenas o ponto de partida para as constantes transformações que cada utilização/fruição recriará, como projetos em eterna construção.
Assim como  Parangolé de Oiticica, não haverá resultados únicos, mas sim possibilidades infinitas que ganham forma no conjunto pessoa-vestimenta. Por meio de recortes que tendem ao movimento e cores que se alteram com as diferentes luzes do dia, a nova coleção convida o co-autor a jogar. Abram alas à experimentação e à fantasia.
 
Back to Top